Casa Cheia para assistir “A Velha Casa de Madeira” em Mangualde
Forte Adesão obrigou a Sessão Extra
Cerca de três centenas de idosos assistiram à peça “A Velha Casa de Madeira” em Mangualde. E, devido à forte adesão, à sessão do dia 17 de dezembro foi acrescentada uma sessão extra no dia 18, na Biblioteca Municipal Dr. Alexandre Alves. A peça foi dirigida aos munícipes com 65 ou mais anos, de entrada livre mas de inscrição obrigatória. A encenação e texto foram da autoria de José Caldas. Uma peça que fez viajar no tempo e captou a atenção de todos que abraçaram a história e o seu sentido. Tratou-se de um espetáculo transformador, que levou a todos à reflexão e, quem sabe, à mudança. A ação inseriu-se na programação de Natal do Município “Natal em Mangualde 2019” e contou com a presença da Vereadora da Ação Social da Câmara Municipal de Mangualde, Maria José Coelho. A vereadora sublinhou a “importância da promoção destes eventos de natal para os seniores”. “Não só nesta altura do ano, mas sempre, é fundamental que os laços entre as crianças e os mais idosos sejam cada vez mais fortes, com o intuito da transmissão de valores e conhecimentos, porque as recordações/memórias de vida dos mais velhos são certamente motivo de reflexão e aprendizagem para os mais novos”, rematou a vereadora.
SINOPSE
Certo dia, aparecendo do nada um velho vem-nos falar a relembrar a sua infância e do seu grande desejo: encontrar a “máquina do tempo”. Desfaz-se da sua pele poeirenta e revive a primavera da sua vida quando encontrou, escondida na sua casota, uma velha rabugenta. A velha fica surpreendida com tal acontecimento pois chegava-lhe a vida tranquila com os animais que a cercavam. Ignora a criança pois a curiosidade do menino invade sua vida quotidiana tranquila e isolada entregue ao fazer e refazer os fios no seu fuso. A criança começa também a resmungar “nhem-nhem-nhem”… e cada dia que volta a velhinha atira-lhe algo para afastá-lo – um nabo, uma maçã, um rolo de fios – está feita a ligação. O rapaz e um amigo seguem o fio do caminho que lhes abre, enfim, a porta da velha casa de madeira…. começa uma longa conversa com a velhinha. Aos poucos ela começa a contar o seu passado, e cada história é uma viagem na máquina do tempo. Todos os dias pela manhã lá estavam as crianças e todos os dias pela manhã a velha rabugenta lá esperava por elas. Seria capaz a velhinha resmungona de começar a conviver com o ser humano? Estaria ela também a relembrar a sua infância? Um dia as crianças chegam e encontram apenas a melodia dos animais… Que teria acontecido?
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