Mangualde arranca com construção da ETAR Poente
Ontem, 4 de junho, Mangualde acolheu a visita do Secretário de Estado do Ambiente, Carlos Martins, que marcou presença no lançamento da 1ª Pedra da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) Poente de Mangualde e Emissário que decorreu pelas 17h00. O concelho de Mangualde vai dispor, assim, de uma nova ETAR, que representa um investimento de três milhões de euros e irá localizar-se a oeste da povoação de Tabosa, na freguesia de Fornos de Maceira Dão.
POPULAÇÃO TOTAL ABRANGIDA: MAIS DE 12 MIL HABITANTES
As intervenções previstas consistem na construção de um emissário gravítico com cerca de 3,7 quilómetros e uma estação de tratamento de água residual dimensionada para tratar, em ano horizonte de projeto, uma população total equivalente a 12.200 habitantes. Atualmente, o efluente residual produzido por grande parte da população de Mangualde é transportado para a ETAR da Lavandeira, situada a norte da cidade, junto à Estrada Nacional 234. Conhecida como Lagoa da Lavandeira, esta infraestrutura foi dimensionada para uma população de 500 habitantes e entrou em funcionamento no início dos anos 1980. A linha processual de tratamento inclui um sistema por lagunagem, numa sequência de lagoas facultativas e lagoas de maturação, estimando-se que, atualmente, receba o efluente produzido por cerca de três mil habitantes.
Numa outra bacia, as povoações de Roda, Canedo do Chão, Canedo do Mato e São Cosmado são servidas pela ETAR de Roda, que é constituída por uma fossa sética situada a sudoeste da povoação da Roda, junto à ribeira dos Frades. A construção da nova ETAR pretende-se desativar as existentes de Lavandeira e Roda.
Para além do efluente urbano gerado nas povoações de São Cosmado, Canedo do Chão, Canedo do Mato, Roda, Tabosa e parte de Mangualde, a ETAR Poente de Mangualde destina-se, igualmente, a tratar o efluente produzido na Zona Industrial do Salgueiro, bem como o conteúdo de fossas séticas existentes no concelho.
PROJETO PREVÊ UM TRATAMENTO BIOLÓGICO
O projeto prevê um tratamento biológico por lamas ativadas em regime de arejamento prolongado, com remoção de azoto e fósforo, e contempla a reutilização de parte do efluente tratado em usos compatíveis, nomeadamente na lavagem de equipamentos e arruamentos, bem como na rega dos espaços verdes, como forma de racionalizar o consumo de água.
Uma das preocupações tidas foi atenuar a presença da nova ETAR na paisagem, estando prevista a plantação de uma cortina arbórea ao longo de todo o perímetro da estação que crie uma barreira visual contínua e limite o impacto visual.
A empreitada integra também a reposição de pavimentos no interior de Tabosa e na Roda, o calcetamento da Rua das Mimosas (Tabosa), a pavimentação do caminho municipal 1444 e a construção de uma rotunda na Estrada Nacional 16.
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