Assinatura de Carta Compromisso: Câmara de Mangualde e ACCIG apostam na Cidadania e Igualdade

Na passada sexta-feira, dia 7 de outubro, a Câmara Municipal de Mangualde e a ACCIG – Associação Cultura e Conhecimento para a Igualdade do Género assinaram uma carta compromisso no âmbito da Cidadania e Igualdade. Na cerimónia marcou presença o Presidente da autarquia mangualdense, João Azevedo, a Secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade, Catarina Marcelino, e a presidente da ACCIG, Rosalina Almeida.

«É um momento de orgulho. Temos uma grande equipa em Mangualde nesta área da cidadania e da igualdade, e por isso há um antes e um depois. O resultado está aí e tenho entusiasmo e esperança no futuro, no documento que agora apresentamos e que vamos trabalhar junto dos mais jovens» – Sublinhou o presidente da Câmara Municipal de Mangualde, João Azevedo.

A Carta de Compromisso para a Promoção de Boas Práticas de Igualdade de Género no Município de Mangualde vem assim sublinhar o papel da autarquia como sendo responsável pelo desenvolvimento de programas e projetos que procuram a promoção e a capacitação de territórios em desenvolvimento e a melhoria das condições de vida das comunidades locais. A Câmara Municipal de Mangualde assume a igualdade de género como uma questão chave na sua intervenção, fazendo parte do percurso que conduza a uma situação mais equitativa do homem e da mulher e dos papéis que ambos desempenham na sua comunidade e nas suas famílias. Tem um papel a desempenhar no empreendimento de ações que impulsionem a igualdade de género enquanto estratégia promotora da igual dignidade entre homens e mulheres, numa perspetiva de renovação e organização social e valorizando a importância de trabalhar as questões ligadas à igualdade de género desde a primeira infância, de modo a, precocemente, promover a igualdade de oportunidades.

A colaboração entre as duas entidades tem tido continuidade, sendo que, para além do prosseguimento de ações na linha das que têm sido levadas a cabo nos últimos anos, considerou-se que seria de extrema relevância dar um maior enfoque a ações destinadas à população em idade escolar.

Nesse sentido, considera-se prioritário capacitar desde cedo os/as jovens a tornarem-se cidadãos/cidadãs para o exercício de uma cidadania plena, recorrendo, para tal, a metodologias de intervenção que estimulem os/as destinatários/as a tornarem-se agentes transformadores da sua própria realidade.